
Em 29 de abril de 2025 o Senado aprovou o projeto que substitui o Símbolo Internacional de Acesso pelo Símbolo Internacional de Acessibilidade. O texto obriga o uso do símbolo em faixas de circulação, em pisos táteis direcionais e de alerta e em mapas ou maquetes táteis.
O símbolo, criado em 2015 pela ONU, procura englobar todos os tipos de deficiência e acessibilidade. Ele substitui o antigo símbolo internacional com a imagem de um cadeirante em fundo azul ou preto, que é associado a pessoas com mobilidade reduzida. (Fonte: Agência Senado)
E quando falamos em cidade turística, a acessibilidade deve ser inclusiva a todos, com estruturas que garantem que todas as pessoas, independentemente de suas limitações físicas, sensoriais, intelectuais ou mobilidade reduzida, possam viajar, conhecer, desfrutar e participar plenamente de atividades turísticas com segurança, autonomia e conforto.
Turismo com acessibilidade
O Comtur Sertãozinho trabalha com projetos para promover a acessibilidade de todos os turistas, envolvendo os gestores publicos e gestores de saúde na importância do seu receptivo.
Para ser considerada uma cidade turística apresentamos algumas dicas:
1. Acessibilidade física
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- Calçadas com piso tátil e rampas adequadas
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- Banheiros acessíveis
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- Elevadores e plataformas elevatórias
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- Hotéis com quartos adaptados
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- Transporte com embarque para cadeirantes
2. Acessibilidade comunicacional
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- Informações em braille
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- Guias de áudio (audiodescrição)
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- Placas com linguagem de sinais (Libras)
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- Sites e aplicativos acessíveis (teclado, leitores de tela)
3. Acessibilidade atitudinal
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- Treinamento de profissionais do setor (hotéis, restaurantes, guias turísticos)
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- Atendimento respeitoso e inclusivo
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- Eliminação de preconceitos ou estigmas
4. Acessibilidade programática
Programas, roteiros e serviços adaptados: passeios culturais, trilhas sensoriais, museus interativos, etc.
Capacitação técnica
E Sertãozinho está se preparando para atender as novas normas, orientando os empresários e gestores públicos, em como adaptar seus espaços e estabelecimentos.

No início do ano, nos dias 17 e 18 de março, o consultor Ricardo Shimosakai realizou um treinamento sobre “A formação em Acessibilidade e Turismo orientando os empresários de hotéis, bares, restaurantes, servidores públicos, profissionais do turismo, colaboradores do turismo e gestores dos atrativos turísticos, apresentando as barreiras e desafios da mobilidade urbana e nos estabelecimentos comerciais.
Além da teoria Ricardo fez simulações nos estabelecimentos, promovendo uma experiência mais acessível para todos oe mostrando que as cidades turísticas devem estar preparadas para receber pessoas com necessidades especiais de maneira inclusiva e eficiente.
Adriana Fagundes entrevistou Ricardo, que traz na bagagem experiências adquiridas pós acidente, em que ficou paraplégico no ano 2001 e saiu em busca de acessibilidade e inclusão no lazer e turismo. “Começou trabalhando com viagens e atualmente atua como consultor”. A entrevista completa você pode conferir aqui.